quarta-feira, março 17, 2004
KONIEK
A agonia está a ser lenta, patética. Mantendo, com menor regularidade, as deambulações pelo luso matagal de blogues (tem graça, é a primeira vez que escrevo à portuguesa), vou vendo que os links para o Cerco do Porto, noutros tempos saídos da generosidade de muitos blogueiros, vão desaparecendo. A data do texto anterior, tantos de Janeiro, mostra que, realmente, as tarefas deste teclado não têm passado por aqui. Opiniões, tenho-as, temo-las todos. Mas deixei de as depejar neste canto. Umas vezes por falta de tempo, muitas mais por falta de pachorra, sempre por culpa própria.
Tenho-me concentrado noutras solicitações, mas não é só por isso que o fulgor inicial se foi desvanecendo. Também não saberei porquê, ou, melhor dizendo, não reflecti muito sobre o assunto. Em boa verdade, nunca fiz qualquer declaração pública de que isto iria durar. Isto é só para quando nos apetece. A precariedade do suporte digital, ou virtual, é razão mais do que suficiente para não levar estas coisas muito a sério, mesmo quando estamos habituados a precariedades mais tradicionais. Ora, como já terão compreendido, neste momento não há qualquer razão para continuar o blogue.
Agradeço, portanto, a todos os que têm continuado a passar por aqui, vendo a proliferação das teias de aranha, mas também aos que já deixaram de passar e, num passado distante (o tempo da blogosfera é uma coisa estranha), deram ao Cerco do Porto palavras amigas e de incentivo. Agradeço, até, aos que me brindaram com cretinices, pois permitiram-me, aqui e ali, exercitar, em versão futurista, o salutar hábito das polémicas epistolares.
Cerco do Porto acabou, Cerco do Porto não continua. Não descarto a possibilidade de voltar, um dia, estando para aí virado. Fá-lo-ei por outra porta. Esta continua aberta, à mercê dos interessados em arqueologia blogosférica, mas fecha-se para mim.
Tenho-me concentrado noutras solicitações, mas não é só por isso que o fulgor inicial se foi desvanecendo. Também não saberei porquê, ou, melhor dizendo, não reflecti muito sobre o assunto. Em boa verdade, nunca fiz qualquer declaração pública de que isto iria durar. Isto é só para quando nos apetece. A precariedade do suporte digital, ou virtual, é razão mais do que suficiente para não levar estas coisas muito a sério, mesmo quando estamos habituados a precariedades mais tradicionais. Ora, como já terão compreendido, neste momento não há qualquer razão para continuar o blogue.
Agradeço, portanto, a todos os que têm continuado a passar por aqui, vendo a proliferação das teias de aranha, mas também aos que já deixaram de passar e, num passado distante (o tempo da blogosfera é uma coisa estranha), deram ao Cerco do Porto palavras amigas e de incentivo. Agradeço, até, aos que me brindaram com cretinices, pois permitiram-me, aqui e ali, exercitar, em versão futurista, o salutar hábito das polémicas epistolares.
Cerco do Porto acabou, Cerco do Porto não continua. Não descarto a possibilidade de voltar, um dia, estando para aí virado. Fá-lo-ei por outra porta. Esta continua aberta, à mercê dos interessados em arqueologia blogosférica, mas fecha-se para mim.